
Álvaro Parente foi, uma vez mais, um dos grandes protagonistas do pelotão de GP2, tendo recuperado até ao nono posto, depois de arrancar do vigésimo quarto posto da grelha de partida. No entanto, devido a um incidente com outro piloto, a boa performance do português não foi premiada com um bom resultado na primeira corrida do Autódromo Internacional do Algarve da categoria que antecede a Fórmula 1.
O piloto da Ocean Racing Technology demonstrou, novamente, a sua fibra de campeão e protagonizou uma recuperação fulgurante desde a última posição da grelha de partida, apesar de um problema mecânico na qualificação de ontem o ter impedido de realizar uma volta lançada e de desenvolver a afinação do seu carro convenientemente para a prova de hoje.
Quando o oitavo estava claramente ao seu alcance, um desentendimento com Sergio Perez, de quem defendia legitimamente a sua posição, acabou por colocar um ponto final na sua corrida. “A corrida correu-me bem no início e pude recuperar muitos lugares, o que me permitiu alcançar o nono posto que, na verdade, se transformaria no oitavo, assim que o Razia parasse para realizar a sua troca de pneus”, começou por dizer Álvaro Parente que continuou: “Porém, quando o Dani Clos fez o seu pião na última curva, que se faz a fundo, tive que travar para o evitar e o Sergio Perez colocou-se ao meu lado. Ele ficou por dentro na primeira curva, mas na segunda era eu que tinha a trajectória e não levantei o pé. Tocámo-nos e acabámos por abandonar os dois. É pena porque amanhã podia arrancar da pole-position mas ele tinha espaço e eu já estava em cima do corrector, e estava em posição de defender a minha posição. Foi um acidente de corrida e eu voltava a agir da mesma forma”.
Com o abandono de hoje, o piloto apoiado pela Delta, TMN, Aurora Group, Geotur/Star e Cision arrancará para a prova de amanhã do meio do pelotão, tornando difícil que termine numa posição pontuável. Ainda assim, o jovem de vinte e quatro anos não desiste de se bater por um bom resultado para oferecer aos adeptos portugueses. “A corrida de amanhã será difícil, dado que vou arrancar do décimo sétimo lugar. Vou lutar para subir na classificação para alcançar uma boa classificação, mas a prova de amanhã é mais curta e, com todos os pilotos a usarem pneus novos, é mais complicado ganhar posições”, concluiu o jovem de vinte e quatro anos.
Apesar da sua desistência na corrida de hoje, nem tudo foi mau para Álvaro Parente, tendo recebido um espectacular relógio. O representante exclusivo da Hublot para Angola, Rui Alvim de Faria, demonstrou-se bastante orgulhoso por poder oferecer ao piloto português o relógio Big Bang Euro 2008 – uma edição limitada avaliada em cerca de vinte e cinco mil euros.
Rui Alvim de Faria é um adepto incondicional do vencedor da primeira corrida de GP2 de Spa-Francorchamps deste ano e assegura que tudo fará para o ajudar a progredir na sua carreira. “O Álvaro é um sobredotado que me lembra o Ayrton Senna. Queremos estar presentes na sua carreira e ajudá-lo a subir à Fórmula 1, para isso, a AdFPR (n.d.r.: a empresa de Rui Alvim de Faria) está em negociações com a Hublot para que ele seja apoiado pela relojoeira suíça em 2010”, revelou o representante da marca suíça para Angola.
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